quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Fail e Cheirinho bom do dia

Voltei e espero que, dessa vez, pra sempre. A internet aqui em casa voltou, o problema agora é outro: minha câmera. Ela não está ligando mais =/ o importante é que eu já posso fazer posts aqui, mesmo que sem fotos.

Eu tinha decidido fazer um post com algumas nomenclaturas que aprendemos e usamos nesse tempo de curso, mas o blogger comeu metade do post, exatamente a metade com as explicações dos termos :( Então mudei os planos e veio outra idéia: o cheirinho bom do dia! O cheirinho bom do dia vai ser inspirações pra minha vida, primordialmente coisinhas do mundo da Gastronomia, porém aparecerão cheirinhos bons que não virão da cozinha ;P

Antes da inspiração de hoje, vamos falar de coisas não tão boas, afinal nem tudo é flor e comida que dá certo, né verdade?! Ontem eu e mais duas colegas de turma fizemos aqui em casa o trabalho prático da aula de francês: macarons! Sim, finalmente algo maior do que eu me obrigou impulsionou a fazer essa receita que só de olhar enche a boca d'água de tão lindos e charmosos que são! Seguimos uma receita de um livro francês que a professora nos entregou e foi a maior frustração de todas. Vocês já assistiram Julia and Julie? Sabe a cena que Julie vai costurar o frango e dá tudo errado e ela dá um piti na cozinha? Eu, quando vi os macarons na assadeira se esparramando como se fossem não-sei-o-quê, além disso, não desgrudavam do papel manteiga de jeito nenhum, oh dó D: Ficou decidido que faríamos de novo na próxima terça. Façam suas preces para que dê tudo certo e a receita venha parar aqui no blog. Conto com vocês, tá?!

O primeiro cheirinho bom do dia vem da cozinha de uma xará (eu adorei isso, me serviu de inspiração mais ainda), a Isadora Becker, do Gastronomismo. Eu não lembro como achei o site, mas é maravilhoso. Não tem palavra que defina melhor senão inspirador. É como um canal na internet no qual ela posta vídeos de excelente qualidade, ensinando de maneira super prática e gostosa a fazer pratos lindos e fáceis, ao menos ela consegue passar essa facilidade, além de dar dicas super bacaninhas. É uma idéia genial. Ela faz tudo parecer simples e sofisticado ao mesmo tempo, convidando amigos para comer com ela e se inspirando sempre em temas como musicais e livros, etc. Vejam um vídeo abaixo e acompanhem os outros lá no site!

Gastronomismo #26: Kebab ou Shawarma ou Gyros from ISMO on Vimeo.



Esse kebab é muito apetitoso. Espero que tenham gostado, beijinhos e fiquem com Deus. Próximo post: receitas \o/

sábado, 1 de outubro de 2011

Salva de palmas e Torta Capixaba

Será que vou ter que pedir perdão a vocês todas as vezes que eu postar? Vocês já sabem o motivo, então, perdõem-me, por favor! Não é por mal nem falta de vontade, são outros problemas :(

Hoje eu não ia postar uma receita, mas não tinha nenhuma idéia legal pra postar e já faz um tempo que não posto receitas aqui, então decidi postar a aula de Gastronomia Brasileira (às segundas-feiras). Também porque prometi que postaria o que cozinhássemos em aula.

Como o próprio nome sugere, nós faremos, ao decorrer da matéria, 2 ou 3 pratos típicos dos estados brasileiros. Nessa segunda (26.09.11), foi o melhor dia de aula prática pra mim, fizemos tutu à mineira e torta capixaba (nham nham), que será nossa receita, talvez até dê pra fazer pro almoço - mesmo que falte um ingrediente ou outro ;P Não tirei muitas fotos legais, porque a luz na cozinha não favorece e odeio tirar fotos com flash.

A torta, apesar do nome, de nada lembra uma torta, é algo mais parecido com um suflê. É bem característico do litoral do Espírito Santo por causa do grande número de frutos do mar e pescados que estão presentes na receita. Geralmente servida na época da Semana Santa, ao contrário da moqueca capixaba, porém ambas "devem" ser feitas na panela de barro, é a tradição. O palmito natural é um importantíssimo ingreditente pra torta, mas só é permitida a venda pelo IBAMA na época da Quaresma, mas não tem problema, usaremos o palmito em conserva, que costumamos comprar no mercado. Vamos cozinhar?

TORTA CAPIXABA (mais ou menos 6 porções)
Ingredientes:

- 200g (um filé) de bacalhau demolhado, sem pele e sem espinha
- 200g (um filé) de peixe (qual você preferir)
- 200g de siri catado
- 200g de filé de camarão (filé de camarão é quando ele já está todo limpinho - sem cabeça, casca e rabo)
- 200g de ostra sem concha
- 200g de mexilhões sem concha
- 100ml de azeite de oliva extra virgem
- 50g de alho picado (usamos uma cabeça pequena de alho toda, se vocês não tiverem balança, usem essa dica)
- 200g de cébola picadinha (uma cebola média)
- 100g de tomate concassé (farei um post sobre isso, talvez o próximo, falando sobre os termos, cortes que usamos na cozinha, a saber: tomate concassé é um método de retirar a pele do tomate e as sementes, colocando ele em água fervente por menos de um minuto e, ao retirá-los, instantaneamente, dar um banho de água fria, a pela sai com muito mais facilidade)
- 600g (um frasco) de palmito picadinho
- urucum em óleo (ou o corante, em pó mesmo, só pra dar a cor)
- 40g de coentro picadinho
- 40g de salsinha picada
- 40g de cebolinha picada
- 100g de azeitonas verdes (um pacotinho do pequeno)
- 6 ovos
- meia cebola em rodelas
- sal
- pimenta do reino

*meus amores, vocês podem trocar os frutos do mar por outro mais baratos, por exemplo, trocar as ostras por sururu, ou acrescentar caranguejo

Modo de Preparo:

1) Moer o bacalhau, o peixe e o siri catado
2) Picar as ostras e mexilhões e misturar aos moídos ali em cima
3) Aquecer 70ml de azeite e dourar o alho, em seguida, juntar a cebola e o tomate
4) Acrescentar os pescados e frutos do mar, refogar e temperar com pimenta e sal. Pôr o palmito, urucum, coentro, cebolinha e parte das azeitonas (que devem estar picadas). Reserve algumas para decoração.
5) Bater três ovos e misturar ao refogado, desligar o fogo. Reservar.
6) Untar um refratário de porcelana (que possa ir ao forno), despejar o rofagado nela.
7) Bater três claras em neve, dispor sobre o refogado, decorar com as rodelas de cebola e as azeitonas. Levar ao forno por, mais ou menos, 20 minutos, ou até dourar (é preciso ficar atento ao tempo para não queimar as claras)
8) Retirar do forno de salpicar a salsinha



Voilá ;D

Sério, gente, essa torta estava muito boa. Fizemos um molhinho de pimenta (tomate, limão, azeite, não lembro se coentro ou salsa, e pimenta dedo de moça), e eu que AMO pimenta, não pude rejeitar. Comemos muito e ficamos muito felizes, teve até salva de palmas puxada pelo Chef, e quem já teve o prazer (apesar de toda a bruteza delicadeza do moço, hihi) de ter aula com Odilon sabe o quanto ele é exigente e crítico. Palmas partindo dele é, sem dúvida, grande honra.

Mais tarde prometo voltar e responder os comentários fofos que recebi aqui (:
Beijinhos e fiquem com Deus

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Disciplinas e PaguFolia!

Boa tarde, dears, antes de tudo eu quero pedir perdão pela minha ausência aqui no blog, não é por não querer postar ou algum tipo de descaso, estou sem internet em Salvador há alguns dias, os únicos lugares que consigo conexão são na casa do meu namorado e na minha casa no interior, isso complica muito. A minha decisão de criar o blog foi depois de conseguir internet, justamente para não ocorrer esses probleminhas chatos, mas aconteceu algo na rede e não conseguimos saber o que exatamente, como é uma internet compartilhada, dependemos do dono pra que isso ocorra, mas aí são longos outros quinhentos :(

Minhas aulas práticas na faculdade finalmenete começaram, e postarei as receitas em breve; ainda não fotografei nada (esqueci de levar a câmera, tonha, hihi), mas alguns colegas o fizeram e eu estou só esperando pelas fotos. Por esse motivo esse não será um post de receitas. Como disse no primeiro post, falarei aqui também sobre a minha faculdade, segredinhos de cozinha, sobre o curso de Gastronomia em geral, particularidades, etc. Hoje decidi falar um pouquinho sobre o meu curso na UFBA, especificamente.

Quando as pessoas me perguntam qual curso eu faço e onde eu faço, as reações que mais acontecem são confundir, de primeira, com Astronomia (acreditem, por causa de uma pessoa, muitas acreditaram que passei para Astronomia); depois que passa o susto, supervalorizar o curso e marcar um jantarzinho na casa da pessoa, e perguntar, com certa ironia, quais as matérias que eu pego. Sempre rola brincadeirinhas ;P

Pra esclarecer, falarei sobre as matérias do curso de Gastronomia da UFBA e tentarei fazer comparações com os de outras faculdades. Quando me perguntam quais disciplinas o curso tem, a pergunta já vem acompanhada de respostas irônicas e bobinhas como: "Já sei, lasanha I, sushi II, como fazer feijão, bla bla bla", confesso que já ouvi umas bem engraçadas. No primeiro semestre da faculdade a única matéria prática que tive foi Gastronomia Básica e ainda tivemos de esperar mais de um mês pra entrar na cozinha e pôr a mão na massa. Nessa disciplina, na parte teórica, conhecemos as nossas facas, as ervas, os temperos, terminações gastronômicas; já na prática, NÃO, não aprendemos a cozinhar feijão, arroz e bife, a cozinha do dia-a-dia, aprendemos os pratos e molhos clássicos de cada país, os cortes básicos, as nomenclaturas. Como nem tudo é flor, tivemos aulas teóricas interdisciplinares, como Estudos sobre a Contemporaneidade I (bleeeeergh), Português Instrumental (¬¬'), ambas no primeiro semestre; Arte e Estética no segundo. Temos as teóricas relacionadas ao curso como: Gastronomia e o Gastrônomo (sim, esse nome feio é o nome que usaremos depois de formados), História da Gastronomia, Cultura Alimentar Brasileira, Sociologia e Antropologia da Alimentação (um nome super nonsense, eu sei), Gestão de Unidades Gastronômicas, 1º, 2º, 3º e 4º semestres, respectivamente. Além das disciplinas de Nutrição (Alimentação, Nutrição, Saúde e Segurança Alimentar - 1º semestre - e Higiene e Vigilância Sanitária em Unidades Gastronômicas - 2º semestre) e Francês I, II, III (começando no 2º até o 4º semestre). As práticas, já falei de Gastronomia Básica, Frutas e Hortaliças e Ateliê I (2º sem. Todos ateliês que temos são pra nós criarmos nossas próprias preparações com base no que aprendemos nas matérias práticas do curso); Carnes bovinhas, suínas e aves, Cereais, Raízes, Tubérculos e Bulbos e Ateliê II (3º sem.), e Pescados, Frutos do Mar e Carnes Exóticas, Gastronomia Brasileira e Ateliê III (agora no 4º sem. Esse ateliê não é prático na cozinha, é prático de Gestão, honestamente, ateliê III é uma inutilidade, falei!)

Acho que falei todas as matérias pelas quais passei até aqui, no decorrer dos tempos, colocarei as outras matérias de cada semestre, mais organizado. Além dessas, temos também as optativas, não vou colocar todas, só as que tenho interesse em cursar, como: Analise Sensorial dos Alimentos, Gastronomia Molecular, Enologia, Gastronomia de Queijos, Estágio em Confeitaria, Planejamento de Ambientes Gastronômicos e Cerimonial e Protocolo, que já estou cursando. Na FIB, uma faculdade particular aqui de Salvador, tem Gastronomia Oriental, que eu acho que deveríamos ter e não entendo por que não temos; na Unimonte (Santos) tem Bromatologia e Microbiologia que também deveria ter na UFBA. Tentei procurar a matriz curricular da UFRJ mas não achei, e da UFRPE (Pernambuco), eu particularmente prefiro da UFBA (o link pra matriz curricular da UFBA está dando erro, eu tenho no computador, se alguém quiser dar uma bisbolhatada, é só falar que eu envio).


Então é isso, espero que vocês tenham gostado desse meu breve histórico, espero postar com mais freqüência aqui e não abandonar meu projeto por motivos secundários. Beijinhos e fiquem com Deus!

Ah, não poderia esquecer de mostrar o post de agradecimento que a Luana Pagung (a mocinha que sugeriu o nome inspirador do blog). Lua, obrigada mais uma vez (e outras milhares mais), fiquei cheia de sorrisos bobos por cada palavrinha ali. É tão bom e gratificante saber que a gente fez alguém feliz, né? Mesmo que seja à distância e com ajuda dos correios *.*

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Feriado e beiju de café



Feriado no meio da semana, dia livre, com a família (ou amigos e o namorado, no meu caso, já que a família tá longe), o que fazer? Cozinhar, óóóóbvio (: O prato que eu escolhi hoje é à base de algo extremamente brasileiro: a tapioca de café com recheio de chocolate (ou qualquer coisa que você preferir). É facinho de fazer e pode servir de aperitivo, entrada (se for recheado salgado) ou sobremesa, e acreditem, todos vão ADORAR. Assim aconteceu na aula, essa é uma receita que fizemos na faculdade, ministrada pela maravilhosa chef master Anapaula Della Piazza (procurem sobre ela no google e vocês vão ver a competência dela ;P); além disso, na revista Muito de agosto de 2011, a seção de gastronomia é com ela e sua mãe, falando como fazer pastas artesanais, leiam!

Vamos lá?!

Materiais:
- dois bowls
- peneira
- frigideira antiaderente
- espátula
- duas panelas
- polvilho doce (se você mora no interior ou próximo a feiras, aconselho comprar a goma de mandioca que já vem umedecida. Como eu estou longe da minha cidade natal no interior e de feiras, apelei para o polvilho doce... não se preocupem, não há diferenças, é tudo a mesma coisa: polvilho doce, azedo (fermentado), goma de mandioca, amido de mandioca, isso tudo é o carboidrato presente na mandioca (aipim, macaxeira...)
- sal
- água
- chocolate em barra (não hidrogenado, tá gente?!)
- creme de leite
- café
- essência de baunilha

Para o beiju (tapioca):
- 500g de polvilho doce (um pacotinho)
- água quanto baste
- café

Modo de preparo:
1) Em um bowl despeje o polvilho e uma pitada de sal.
2) Com o café feito (pode ser café solúvel) e frio, umedeça o polvilho doce. Eu não coloquei uma quantidade certa de café porque é uma coisa meio no feeling e bem pessoal. Vá colocando aos poucos, e com as mãos mesmo - pra poder sentir a textura e umidade - vá misturando, amassando, o ponto ideal é quando estiver parecendo uma farofa, úmida, com algumas bolotinhas. Quanto mais café, mais escura a massa vai ficar. Se ficar muito seco, ponha mais café; se muito úmida, deixe secar por algum tempo. Peneire com a ajuda de uma colher. Reserve!

Para o recheio (ganache de chocolate):
- uma barra de chocolate (meu preferido é o meio amargo)
- uma caixinha de creme de leite
- 3 gotinhas de essência de baunilha

Modo de preparo:
1) Derreta o chocolate em banho-maria (o mesmo processo da receita anterior).
2) Acrecente o creme de leite assim que o chocolate estiver bem derretido.
3) Quando estiver bem incorporado, homogêneo, pingue as três gotinhas de essência de baunilha.

Com o recheio já pronto, esquente bastante a frigideira e peneire novamente o polvilho, dessa vez dentro da frigideira bem aquecida. Deixe por uns 2 minutos. Com a espátula, levante levemente as bordas e perceba se está compacta, não está se quebrando, vire. Passe o recheio e espere mais 2 minutos e feche o beiju. Eu, como adoooooro banana, coloquei umas bananas cortadas em rodelinhas no meu recheio.

Decore seu prato com fios de ganache, coloque seu beijuzinho e seja muito feliz (:




As porções dessa receita depende do tamanho dada tapioquinha que você fizer. Estou com poucas fotos pra ilustrar a receita hoje porque não estou com a câmera em mão, estou usando as fotos da aula ;P


Se vocês querem fazer salgado, é só substituir o café pela água e o chocolate por queijo, frango, qualquer coisa salgada!

Beijinhos, até a proxima e um ótimo feriado pra vocês! Qualquer dúvida ou sugestão é só entrar em contato.

sábado, 3 de setembro de 2011

Primeiro post e chocochilli

Esse texto pode ser um pouco longo, mas as coisas na cozinha são sempre maiores do que os olhos gulosos das pessoas queridas que estão esperando à mesa. A gente nunca imagina o trabalho que dá quando a comida já está prontinha na nossa frente. O melhor de tudo isso é que, com toda demora, a cozinha do Doce Cozinhar está de portas abertas e mesa posta pra todos os amantes/praticantes/não-tão-praticantes/nada-praticantes.

Bom, esse é o primeiro post do Doce Cozinhar (nome muito fofo sugerido pela, mais fofa ainda, Luana Pagung). Aqui eu quero postar as receitas, dicas e técnicas que eu aprendo no curso de Gastronomia na Universidade Federal da Bahia, nos meus estudos fora da faculdade, minhas criações e receitas de outras blogueiras que me inspiram, além de indicar estabelecimentos que eu visitar por aqui, em Salvador, ou qualquer lugar que eu vá. Porém sei que muita coisa pessoal vai aparecer aqui e, quem sabe, posts que não tenham muito a ver com cozinha... pra diversificar um pouco (:

Futuramente farei posts sobre muita coisa sobre mim, o curso, a faculdade etc., mas hoje vou me ater à ocasião que aconteceu ontem à noite comigo.

Sexta à noite, sozinha em Salvador, o namorado viajou pra visitar os avós, não pude ir por conta da aula de hoje de manhã, fiquei pensando no que fazer para o primeiríssimo post do blog. Passei no mercado, comprei algumas coisinhas e decidi fazer um chocolate-quente com chantilly e pãezinhos com manteiga de ervas. Na verdade, a idéia dos pães veio depois e eu não sei onde está o cartão de memória da minha máquina, não tirei muitas fotos dessa primeira receita (que é minha ;P) por esse motivo. As fotos foram contadas!


Materiais:

- plástico filme
- ralador
- bowl
- pão duro
- dois fouets*
- 2 panelas, uma grande e outra pequena (ou um bowl de metal ou vidro), para que possam ficar encaixadas



*um fouet pra você bater o chantilly e o outro pra misturar bem o chocolate. se vocês forem sortudos e tiverem uma batedeira, não vai precisar dos dois fouets; se vocês não tiverem dois, não tem problema, com um só é suficiente (:


Para o chantilly:

- 100ml de creme de leite fresco bem gelado*
- açúcar a gosto**



*aconselho colocar o creme de leite uns 20 minutinhos no congelador antes de baté-lo. É importante que ele fique gelado para agilizar o processo de transformação, portanto algumas dicas extras:
dica 1) junto com o creme de leite, leve ao congelador o fouet e o bowl em que você vai bater o creme.
dica 2) num bowl maior, disponha gelo e então coloque o bowl menor com o creme, isso ajuda a manter a temperatura mais fria possível.
dica 3) é melhor fazer logo o chantilly e guardá-lo na geladeira, enquanto você vai fazer o chocolate e os pãezinhos. como o chantilly artesanal tem durabilidade menor do que aquele beeeeem mais caro que a gente costuma(va) comprar no mercado, o melhor a fazer é fazer e servir na hora. guardar na geladeira por, no máximo, 3 dias. se você achar que mesmo assim dá pra comer, vá em frente, mas se houver consequências, não foi por falta de aviso ;P

**coloque a quantidade de açúcar que achar necessário, não vai interferir no ponto do chantilly.

Modo de preparo:
1) Bata o creme de leite com o açúcar até o ponto de chantilly (no meu caso eu bati ao ponto de chantilly mole, se vocês continuarem batendo vai chegar ao ponto de chantilly de confeiteiro, mas atenção, quando chegar a esse ponto, não bata mais pois virará manteiga - acreditem, já aconteceu comigo, hihi) que vocês desejarem. Tem esse vídeo que explica isso. Passe o plástico filme e guarde na geladeira.

Para o chocolate-quente(receita para uma pessoa):
- meia barra de chocolate meio amargo*
- 100ml de creme de leite fresco
- 1/2 xícara de leite
- canela em pau**



*é preferível meio-amargo pra não ficar uma receita muito doce, se vocês preferirem o ao leite ou mais amargo, fiquem à vontade; se preferirem mais doce, acresecentem leite condensado, fica mais gostoso.
**a canela fica melhor, mais cheirosa e dá mais sábor se ralada na hora (qualquer coisa ralada na hora é melhor do que as compradas já raladas)


dica 4) coloque uma rodela de limão na água, isso evita escurecer a panela

Modo de preparo:
1) Derreta o chocolate em banho-maria - IMPORTANTÍSSIMO: a panela de cima tem de encaixar perfeitamente na de baixo, o importante é não deixar o vapor d'água, ou qualquer gotínha (a panela tem de estar sequinha), ter contanto com a superfície interna da panela superior, senão desanda tudinho.
2) Quando estiver uniforme, junte o creme de leite e misture até perceber que o chocolate escureceu completamente (pesquisei no google e ele não soube responder por que isso acontece, se alguém souber, avisa aqui).
3) Passe a mistura para o liquidificador e acrescente o leite, a quantidade é de acordo a espessura que você quer pro seu chocolate, pra mim, 1/2 xícara foi o suficiente, bata até o chocolate incorporar ao leite e devolva à panela.
4) Já na panela, acrescente a canela ralada na hora e, um toque meu que dá o nome à receita, coloque uma pimenta no chocolate enquanto levanta fervura (pode ser inteira ou cortada em pedaços sem semente se quiser mais apimentado, depois é só coar), mas a pimenta é opcional. Tampe a panela para manter o chocolate quente (:

Para o pão com manteiga de ervas:
- pão da sua preferência
- manteiga
- manjericão (ou as ervas que você preferir, indico: sálvia, orégano, tomilho)

Modo de preparo:
Deixe as ervas bem picadinhas, depois acrescente na manteiga e misture bastante, leve à geladeira por uns 15 minutinhos. Retire-a e depois passe no pão, leve o pão ao forno pré-aquecido a 180º por 15 min.

Prontíssimo, agora é só transferir o chocolate para a sua caneca mais linda, colocar o chantilly (você pode desenhar no seu chocolate ^.^), colocar mais canela e retirar os pãezinhos do forno, e como eu fiz, comer pensando no seu amor que está longe ou dobrar a receita e comer com ele.





Espero que tenham gostado da primeira receita, foi bem simples e rápido (o que mais demora é o chantilly), daqui pra frente, com as aulas práticas, virão coisas mais requintadas, até complicadas, de fazer, mas não vou deixar a simplicidade de lado ^^